Perguntas e Respostas

1O que é EPI? - Entenda de uma vez por todas

Você sabe exatamente o que é EPI?

EPI é a sigla para Equipamento de Proteção Individual, e como próprio nome já diz, é todo equipamento e acessório de uso pessoal utilizado pelo trabalhador com a finalidade de proteger e assegurar dos possíveis riscos que ameaçam sua segurança, saúde e integridade, exercendo sua função.

Todavia, o EPI difere do EPC (Equipamento de Proteção Coletiva), que apesar de também ser utilizado para a promoção da segurança do trabalhador, é de uso estritamente coletivo e destinado ao ambiente de trabalho.

Ou seja, nem sempre o EPC é capaz de reduzir totalmente os riscos à integridade física dos trabalhadores no ambiente de trabalho, tornando obrigatório o uso do EPI. Segundo a norma regulamentadora 6 (NR 6), as empresas são obrigadas a fornecer a seus empregados de forma gratuita e em perfeito estado de conservação e funcionamento o EPI, nas seguintes situações:

  • Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
  • Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas, e;
  • Para atender a situações de emergência.

E é de total responsabilidade dos supervisores e da empresa garantir o uso adequado dos EPIs, assim como o treinamento dos profissionais e a substituição em caso de danificação ou perda.

É importante lembrar também que os equipamentos de proteção individual variam de acordo com a atividade exercida pelo funcionário e os riscos que cada uma oferece a eles, devem ser mantidos em boas condições de uso e precisam ter um Certificado de Aprovação do órgão competente para garantir que estão em conformidade com as determinações do Ministério do Trabalho. Empregados e empregadores devem compreender a importância do uso de equipamentos de proteção no dia a dia da empresa.

Em outras palavras, o EPI pode muitas vezes reduzir drasticamente os acidentes de trabalho de sua empresa, poupando dores de cabeças e gastos desnecessários com processos trabalhistas. E agora que você já sabe o que é EPI e qual sua importância, fique atento para mais novidades sobre esse assunto aqui no blog da CONSTRUTEC EQUIPAMENTOS.

2NR 20 - Quais são os EPI exigidos?

Postos de Gasolina inevitavelmente são ambientes de trabalho peculiares pois operam o tempo todo com líquidos inflamáveis e combustíveis, o que acaba constantemente propiciando riscos à segurança do trabalho e seus colaboradores.

Entretanto, assim como a NR6, existe uma norma regulamentadora que estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, a NR20.

Se algum posto for flagrado com irregularidades, por exemplo, pode ser multado e até ter suas atividades interrompidas.

Mas quais são os EPI’s e métodos necessários para estar de acordo com a NR20? Nós te falamos quais:

Os equipamentos necessários diferem de uma função para outra.

Limpeza do posto

Devido à grande exposição a agentes biológicos e umidade, o trabalhador responsável pela limpeza de válvulas, bombas e etc, deve utilizar calçados impermeáveis e além disso, óculos de proteção e máscaras respiratórias são necessários para o proteger do contato com resíduos químicos derivados dos produtos de limpeza.

Frentistas

Os colaboradores responsáveis por abastecer o carro dos clientes devem utilizar uniforme adequado fornecido pela empresa, calçados adequados e luvas são essenciais para a proteção contra o contato direto com resquícios de combustíveis. Ele também precisa, ao menos no ato do abastecimento, de protetores respiratórios para evitar a inalação dos vapores dos combustíveis.

Descarga de combustível

No momento da descarga do combustível, ou seja, o colaborador que recepcionar o fornecedor for auxiliar e supervisionar esta etapa, deve estar equipado com máscara de proteção respiratória de face inteira, com filtros recomendados por norma, e equipamentos de proteção para a pele, pois a quantidade presente dos vapores de combustíveis é ainda maior do que no momento do abastecimento de um veículo e pode prejudicar sua saúde.

Lubrificação

Trata da troca de óleo e filtros do motor do veículo. Nessa função, é necessária alguma proteção nas mãos para evitar o contato do óleo com a pele. Para isso, existem tanto luvas quanto cremes de proteção.

Num geral, os principais equipamentos de proteção individual que são recomendados e controlados pela NR20 são:

  • Óculos de proteção;
  • Máscaras de proteção respiratória;
  • Luvas de segurança;
  • Calçados de segurança;
7 práticas de um comportamento seguro

Quando falamos em Segurança do Trabalho, além dos equipamentos de proteção individual ou coletiva, não podemos deixar de citar um dos principais quesitos que influenciam nas atividades seguras e saudáveis de seus colaboradores: comportamento seguro.

O comportamento humano é um fator crucial para evitar acidentes e complicações de seus colaboradores no ambiente de trabalho.

Assim como aprendemos na autoescola que o comportamento seguro no trânsito é imprescindível para evitar acidentes, no ambiente de trabalho não é diferente. A conduta dos colaboradores é uma condição fundamental para a segurança dos mesmos.

Mesmo com o uso de EPI, o funcionário não está livre de acidentes, por frequentar e praticar atividades em zonas de risco constantes.

Contudo, o que significa ter um comportamento considerado seguro no trabalho? Aqui estão alguns exemplos:

  • Utilizar o EPI com C.A. (Certificado de Aprovação) em dia, de forma correta e adequado para o risco da atividade exercida;
  • Certificar-se periodicamente de que todos os equipamentos, máquinas, objetos e ferramentas estão propícias para uso. Caso não estejam, não fazer a utilização dos mesmos;
  • Guardar os EPI de forma correta. Lembre-se de conservar o seu principal recurso de segurança no trabalho;
  • Manter-se em posição correta (ergonomicamente) ao desempenhar uma atividade;
  • Utilizar as ferramentas de trabalho de forma correta e com cautela;
  • Realizar pausas e alongamentos para a prática saudável das atividades;
  • Manter o ambiente de trabalho bem organizado e limpo.

Essas são algumas ações, dentre muitas, que podem fundamentar um comportamento seguro dos funcionários ao desempenhar suas funções. Para promovê-las, você que é gestor, engenheiro ou técnico de segurança do trabalho ou tem alguma função relacionada a essas práticas, precisa executar treinamentos periódicos com sua equipe para conscientizá-la e com isso permitir que esteja cada vez mais preparada para desenvolver seu trabalho com segurança. É muito importante estar sempre atento e verificar os possíveis riscos que seus funcionários podem correr, prevenindo-os com frequentes análises e estudos.

3Trabalho em altura: É preciso planejar

Depois de quase 6 anos de vigência, a norma que regulamenta o trabalho em altura no Brasil, a NR 35, ainda suscita dúvidas. Estas estão relacionadas à escolha correta do sistema de proteção, ancoragem, resgate e treinamentos. “Atualmente é difícil dizer qual a porcentagem de empresas que atende a 100% dos requisitos das normas, mas com certeza já há um consentimento da importância da norma e da sua correta aplicação, mas, com certeza, as empresas têm muito que evoluir para fazer tudo de forma correta”, explica o consultor e Pessoa Competente em Proteção Contra Quedas Fábio Cruz, diretor da HW TREINAMENTOS BRASIL.

Segundo Fabio Cruz, a NR35 não é, na verdade, uma norma difícil de executar, mas falta a capacitação correta de quem organiza e planeja o trabalho em altura, uma vez que uma das maiores dificuldades está em selecionar a ancoragem precisa e a forma de resgate de um trabalhador caído.

Há ainda alterações em termos de regulamentação a serem aplicadas nas atividades em altura. Foi publicado em 2016 o anexo II que trata de ancoragem e a alteração do item cinco da norma, que trata de Sistemas de Proteção Contra Quedas. “Acredito que os próximos passos seriam uma revisão no item resgate, um anexo detalhando as capacitações e treinamentos e um anexo sobre escadas e sistema de acesso seguro”, afirma.

O principal desafio ao se fazer a gestão de SST em relação ao trabalho em altura chama-se planejamento. “O trabalho em altura não é apenas chegar e fazer. É necessário planejar e organizar a atividade. Um bom plano de proteção contra quedas e um excelente treinamento, tanto para quem planeja como para quem executa, são as chaves para a boa gestão”, conclui Fabio Cruz.

Além disso, o mercado sofre uma verdadeira revolução quanto aos equipamentos. Os acidentes típicos dos trabalhos em altura são as quedas, obviamente, com diferenças de nível. Já as causas desses acidentes são, na maioria das vezes, ocasionadas por atos inseguros. Por exemplo, os trabalhadores expõem-se a riscos desnecessários, não utilizam as ferramentas adequadas, não fazem a ancoragem do cinto de segurança, não usam EPI e descumprem as regras e procedimentos de segurança. Quer mais? Trabalham em altura sob efeito de álcool ou drogas. Qual é o juízo que tem um empregado desses? Conscientização e educação aos empregados de trabalho em altura!